Para facilitar o entendimento, vale dizer que os “grandes grupos” existentes em um bom Plano de Contas costumam ser semelhantes entre qualquer empresa, independente do modelo de negócio.
Pode haver variações? Sim!
Mas, na maioria das vezes, o exemplo abaixo já é mais que suficiente para começar a montar o seu Plano de Contas da maneira correta:
1) RECEITAS: apenas recebimentos de vendas;
2) DESPESAS VARIÁVEIS: pagamentos que estão diretamente relacionados ao seu faturamento (taxas de maquininha de cartão, impostos sobre faturamento, comissões sobre vendas, etc);
3) CUSTOS: apenas pagamentos relacionados ao processo produtivo ou prestação do serviço (fornecedores, insumos, embalagens, mão de obra terceirizada, etc);
4) DESPESAS: todos pagamentos que estão relacionados à operação da empresa (pró-labore, salários, benefícios, aluguel, contas de consumo, contabilidade, sistema, etc);
5) INVESTIMENTOS: este item gera um pouco de confusão, mas de forma simples, basta pensar que se tratam dos pagamentos que, de alguma forma, aumentam o “patrimônio” da empresa, normalmente visando um aumento do faturamento ou lucro no futuro (compra de imóvel, compra de veículos e equipamentos, aquisições de software, grandes reformas, etc);
6) OPERAÇÕES FINANCEIRAS: todas movimentações estritamente financeiras (transferências bancárias, aplicações, empréstimos, amortizações e juros);
7) SOCIETÁRIO: todas movimentações dos sócios que não se referem ao pró-labore (aportes, retiradas, dividendos, etc).
Os “Grandes Grupos” acima, servem como base na definição de subgrupos e categorias que, por sua vez, podem variar bastante de negócio para negócio.
Portanto, o responsável pela criação dessas categorias deve ter uma boa visão geral da empresa para elaborar um plano de contas que realmente funcione e seja capaz de classificar corretamente todas movimentações.